Temas
recorrentes - os novos cenários para manutenção da paz mundial; mecanismos adicionais
para aumentar o ritmo do desenvolvimento sustentável; os esforços para redução dos gases de efeito estufa; a necessidade de facilitação do comércio
internacional; o compartilhamento de pesquisas avançadas na exploração do
espaço cósmico, na produção de alimentos e na geração de energia; o incremento
do intercambio positivo nas áreas de saúde, educação, gestão pública, defesa e
meio ambiente, entre outros – foram da nutrida agenda que rechearam as
negociações entre parceiros unidos num esforço comum de consolidar seu
compromisso de construção de um mundo cada vez melhor.
Objetivos comuns
È claro que
as negociações, acordos e detalhes
estratégicos mais importantes nem sempre aparecem nos comunicados oficiais,
desde que celebrados nos bastidores em encontros apenas entre dois ou três
membros ou acertados com anterioridade o que,
na prática, constitui um caminho menos espinhoso para esclarecer
diferenças e permitir entendimentos.
No tudo,
esses entendimentos permitiram levar a bom termo a extensa agenda de temas
chaves para a consolidação do bloco como um parceiro imprescindível e alcançar
os objetivos de paz, desenvolvimento e
eliminação de desigualdades, tal como
prescritos palas Nações Unidas na sua Agenda 2030.
Aliás, vale
lembrar que três sócios dos BRICS - China,
Índia e Rússia - são potencias atômicas, que abrigam formidáveis forças
armadas que protagonizaram sérios antagonismos na década de 1960, colocando a
humanidade à beira de uma catástrofe inimaginável.
Ainda é bom
insistir que esse grupo pode e deve influenciar na construção de uma
arquitetura de cooperação econômica e desenvolvimento que – é bom anotar! - que é negociada, pela
primeira vez após a 2ª Guerra Mundial sem a participação de qualquer dos países do G-7, revelando uma
grande independência dos interesses que ditaram o caminho da humanidade nos
últimos 300 anos. especialmente os guarnecidos sob o manto protetor das grandes
potencias ocidentais.
O BRICS também inova, procurando
novas áreas de crescimento, com a integração da União Econômica da Eurásia com
a Rota da Seda - criada pela China hà
mais de 2.000 anos e cujo papel
fundamental na história da civilização
atravessa os séculos como um exemplo notável da importância do comercio na
aproximação dos povos - cruzará o
sul e centro da Ásia para chegar até os países da União Europeia, área
econômica que rivaliza com os EUA como o maior mercado importador de produtos
asiáticos.
O
Brasil
Com uma visão clara da grande
oportunidade oferecida por uma plateia que reúne os detentores das maiores
reservas mundiais - que já superam os 4
trilhões de dólares - o Governo Brasileiro
fez de tudo por convencer seus ilustres pares que o país já superou a travessia
tumultuada de um tempo ruim e não pode ser deixado de lado como um destino
privilegiado, seguro e lucrativo para novos investimentos.
Em particular, o Brasil busca ampliar
sua parceria com China e Índia, dois gigantes que ditam o rumo da nova economia
debruçada sobre o Pacífico que compete, com sucesso indiscutível, o caminho
tradicional demarcado pelas grandes potencias que dominaram o planeta em séculos
passados.
Os “parceiros” prometem muitas e boas novidades para o futuro!
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