Num mundo globalizado, mutante, exigente e que, gostemos
ou não, teima em devorar as empresas que não conseguem acompanhar o rumo
incerto dos negócios, a mudança para novos padrões de gestão empresarial é uma
necessidade imperiosa para adaptar-se aos tempos modernos. E pouco importa o
tamanho - vale para grandes, médias e pequenas organizações - porque os
desafios da era digital são qual tsumani que arrasta todo o tradicional para
abrir caminho para o “novo”, que exige esforços redobrados de conhecimento,
embalado em doses generosas de criatividade, ousadia e talento.
Com rapidez impressionante, essa “nova força” está
ocupando espaços privilegiados nos sistemas avançados de gestão de negócios,
tendo como energia propulsora uma extraordinária mudança de atitudes dos
“executivos para o Século XXI” que gerenciam empresas vencedoras, muitas das
quais ganham mercados e posições contestando frontalmente os sistemas
tradicionais de administração de negócios.
Esses executivos,
longe de temer e fugir das mudanças amam a inovação, a flexibilidade, a
descentralização e a autonomia; orientam suas estratégias para a diferenciação,
a qualidade e a produtividade; estão permanentemente em sintonia com os anseios
e expectativas dos mercados e, o mais importante, criam novos mercados.
E fundamentam suas ações no valor das pessoas e na
obsessão por um serviço insuperável ao cliente, mantendo uma visão abrangente
do entorno econômico e social. E, outro ponto essencial: estabelecem como
missão insubstituível sua autoeducação permanente e um estímulo eficaz para a
educação das pessoas sob seu comando.
Em verdade, os fatos ensinam que essas características
são a marca registrada das empresas que mais inovaram, cresceram, lucraram e
ganharam mercados na primeira década deste Século.
Evidentemente, essa é a verdadeira vantagem competitiva
das empresas vencedoras! O que obriga a
repensar modelos empenhados em conservar estruturas ultrapassadas, em auto
justificar-se e em reformar o improdutivo a um custo cada vez mais elevado e
irrecuperável, desperdiçando trabalho árduo, tempo e talento. E dinheiro!
Desse modo, de forma arrasadora, uma nova categoria de
valores – que não aparece nos balanços, desde que intangíveis – representa
muito mais fielmente a grandeza e a importância de uma organização. E podem ser
sintetizados numa única palavra: conhecimento. Que significa nas empresas a
capacidade de gerar riqueza, continuamente, numa corrente virtuosa, cujos elos
representam ações e resultados que podem ser encaixados no entorno de conceitos
como: 1) capacidade inovadora; 2) imagem; 3) marca; 4) participação no mercado;
5) liderança esclarecida, moderna e motivadora; 6) visão do futuro; 7)
criatividade; 8) capacidade de gerar e/ou adotar novas tecnologias; 9) gente
competente e comprometida; 10) clientes fidelizados. Bem, apenas por
comodidade, citei apenas 10 dessas “crias” do conhecimento, irmão gêmeo da
competitividade.
Constroem assim a verdadeira vantagem competitiva,
cientes de que a globalização não perdoa a incompetência nem a falta de
compreensão dos cenários onde se travam as batalhas impiedosas dos mercados.
E as empresas que
pretendem vencer essa “3ª. Guerra Mundial” nunca esquecem de abastecer
generosamente seu arsenal com as melhores armas disponíveis para executar uma gestão
competitiva eficiente.
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