sexta-feira, 12 de agosto de 2016

A GUERRA NOS BASTIDORES


Num mundo globalizado, mutante, exigente e que, gostemos ou não, teima em devorar as empresas que não conseguem acompanhar o rumo incerto dos negócios, a mudança para novos padrões de gestão empresarial é uma necessidade imperiosa para adaptar-se aos tempos modernos. E pouco importa o tamanho - vale para grandes, médias e pequenas organizações - porque os desafios da era digital são qual tsumani que arrasta todo o tradicional para abrir caminho para o “novo”, que exige esforços redobrados de conhecimento, embalado em doses generosas de criatividade, ousadia e talento.

Com rapidez impressionante, essa “nova força” está ocupando espaços privilegiados nos sistemas avançados de gestão de negócios, tendo como energia propulsora uma extraordinária mudança de atitudes dos “executivos para o Século XXI” que gerenciam empresas vencedoras, muitas das quais ganham mercados e posições contestando frontalmente os sistemas tradicionais de administração de negócios.

 Esses executivos, longe de temer e fugir das mudanças amam a inovação, a flexibilidade, a descentralização e a autonomia; orientam suas estratégias para a diferenciação, a qualidade e a produtividade; estão permanentemente em sintonia com os anseios e expectativas dos mercados e, o mais importante, criam novos mercados.

E fundamentam suas ações no valor das pessoas e na obsessão por um serviço insuperável ao cliente, mantendo uma visão abrangente do entorno econômico e social. E, outro ponto essencial: estabelecem como missão insubstituível sua autoeducação permanente e um estímulo eficaz para a educação das pessoas sob seu comando.

Em verdade, os fatos ensinam que essas características são a marca registrada das empresas que mais inovaram, cresceram, lucraram e ganharam mercados na primeira década deste Século.

Evidentemente, essa é a verdadeira vantagem competitiva das empresas vencedoras!  O que obriga a repensar modelos empenhados em conservar estruturas ultrapassadas, em auto justificar-se e em reformar o improdutivo a um custo cada vez mais elevado e irrecuperável, desperdiçando trabalho árduo, tempo e talento. E dinheiro!

Desse modo, de forma arrasadora, uma nova categoria de valores – que não aparece nos balanços, desde que intangíveis – representa muito mais fielmente a grandeza e a importância de uma organização. E podem ser sintetizados numa única palavra: conhecimento. Que significa nas empresas a capacidade de gerar riqueza, continuamente, numa corrente virtuosa, cujos elos representam ações e resultados que podem ser encaixados no entorno de conceitos como: 1) capacidade inovadora; 2) imagem; 3) marca; 4) participação no mercado; 5) liderança esclarecida, moderna e motivadora; 6) visão do futuro; 7) criatividade; 8) capacidade de gerar e/ou adotar novas tecnologias; 9) gente competente e comprometida; 10) clientes fidelizados. Bem, apenas por comodidade, citei apenas 10 dessas “crias” do conhecimento, irmão gêmeo da competitividade.

Constroem assim a verdadeira vantagem competitiva, cientes de que a globalização não perdoa a incompetência nem a falta de compreensão dos cenários onde se travam as batalhas impiedosas dos mercados.

E  as empresas que pretendem vencer essa “3ª. Guerra Mundial” nunca esquecem de abastecer generosamente seu arsenal com as melhores armas disponíveis para executar uma gestão competitiva eficiente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário