O dialogo de potencias
A recente visita do presidente chinês Xi Jinping aos EUA, onde
manteve longos encontros com o presidente Barack Obama foi, para muitos
especialistas internacionais, um momento crucial para a manutenção de um clima
de harmonia, cooperação e paz entre as duas maiores economias do mundo e que,
de uma forma ou outra, compartem junto com a Rússia a liderança do poder
mundial derivado de seus desmedidos arsenais de armas de destruição em
massa.
Num cenário global conturbado, onde muitas correntes de mudança se
entrechocam furiosamente para ganhar predomínio num mundo em continua tensão, os
dois lideres confirmaram sua vontade de continuar cooperando de forma
significativa para solucionar problemas que têm acendido a luz amarela – senão
vermelha - de dificuldades que sinalizam ameaças serias ao bem estar das
pessoas, como a mudança climática, o baixo ritmo de crescimento mundial, as
desigualdades sociais, a corrupção, a necessidade de melhorar a fiscalização do
sistema financeiro mundial, o aprimoramento da comunicação entre as lideranças
globais, a procura de metas universais para o bem estar das pessoas, a
manutenção de um apoio firme ao trabalho das Nações Unidas. E outros temas
críticos, esses guardados a sete chaves e proibidos para as gentes dos povos do
Planeta que compartem, queiram ou não, gostem ou não, as loucuras dos regimes
dominantes (?).
Por conseguinte, o
padrão torna-se claro: O diálogo é o melhor caminho para serenar as asperezas
naturais das relações entre dois gigantes com interesses de complexidades somente
vislumbradas no marco de suas respectivas posições como potencias globais.
Por outra parte, não
podemos esquecer que nas últimas décadas, a China confirmou, ano após ano,
paciente e persistentemente, sua vocação e sua capacidade para vir a exercer um
papel de protagonista no cenário internacional. Pragmaticamente, além
de fazer parte do seletíssimo clube das potências atômicas e do trio de
nações que monopolizam a exploração espacial – o que traduz excelência tecnológica
e científica nas principais áreas do conhecimento – tem assombrado o mundo com
taxas de desenvolvimento econômico inigualáveis nos últimos 30 anos, nunca
antes verificadas na historia conhecida por nenhuma nação ou região do planeta.
A Historia e a realidade
Aliás, foi em
Fevereiro de 1972, deixando de lado as conturbadas relações e as inimizades de
tempos passados, numa jogada estratégica absolutamente inacreditável no embate
da guerra fria, foi a visita de Nixon à Beijing que iniciou a caminhada de
aproximação China-EUA - distanciados e adversários declarados desde que os
exércitos vitoriosos de Mao, em1949, expulsaram para Formosa (Taiwan) as
derrotadas tropas de Chang-Kai-Sek - Nixon,
numa rara antecipação do futuro, qualificou o período de sua visita como “a
semana que mudou o mundo”.
Hoje, uma densa
teia de interesses une os dois países e contribuem diretamente para manter
o equilíbrio entre as duas potências. E que os dois países são os maiores sócios
comerciais do planeta; os EUA, que são, disparados, os maiores inversores de
capital privado na China, têm participação em mais de 14.000 empresas naquele
país, inclusive muitas de tecnologia de ponta, somando investimentos diretos de
mais de US$ 700 bilhões; a China, por sua vez, tem mais de US$ 950 bilhões de
suas reservas aplicados em bônus do Tesouro Americano; empresas e instituições
de ambos os países fazem trabalhos conjuntos de pesquisa em dezenas de áreas
estratégicas; o intercambio tecnológico, científico, educacional e cultural
atinge níveis impressionantes e cresce aceleradamente.
O dragão e a águia
parecem que acharam, incrivelmente, um ninho comum.
.
NA SOMBRA DO DRAGÃO III]
O dialogo de potencias
A recente visita do presidente chinês Xi Jinping aos EUA, onde
manteve longos encontros com o presidente Barack Obama foi, para muitos
especialistas internacionais, um momento crucial para a manutenção de um clima
de harmonia, cooperação e paz entre as duas maiores economias do mundo e que,
de uma forma ou outra, compartem junto com a Rússia a liderança do poder
mundial derivado de seus desmedidos arsenais de armas de destruição em
massa.
Num cenário global conturbado, onde muitas correntes de mudança se
entrechocam furiosamente para ganhar predomínio num mundo em continua tensão, os
dois lideres confirmaram sua vontade de continuar cooperando de forma
significativa para solucionar problemas que têm acendido a luz amarela – senão
vermelha - de dificuldades que sinalizam ameaças serias ao bem estar das
pessoas, como a mudança climática, o baixo ritmo de crescimento mundial, as
desigualdades sociais, a corrupção, a necessidade de melhorar a fiscalização do
sistema financeiro mundial, o aprimoramento da comunicação entre as lideranças
globais, a procura de metas universais para o bem estar das pessoas, a
manutenção de um apoio firme ao trabalho das Nações Unidas. E outros temas
críticos, esses guardados a sete chaves e proibidos para as gentes dos povos do
Planeta que compartem, queiram ou não, gostem ou não, as loucuras dos regimes
dominantes (?).
Por conseguinte, o
padrão torna-se claro: O diálogo é o melhor caminho para serenar as asperezas
naturais das relações entre dois gigantes com interesses de complexidades somente
vislumbradas no marco de suas respectivas posições como potencias globais.
Por outra parte, não
podemos esquecer que nas últimas décadas, a China confirmou, ano após ano,
paciente e persistentemente, sua vocação e sua capacidade para vir a exercer um
papel de protagonista no cenário internacional. Pragmaticamente, além
de fazer parte do seletíssimo clube das potências atômicas e do trio de
nações que monopolizam a exploração espacial – o que traduz excelência tecnológica
e científica nas principais áreas do conhecimento – tem assombrado o mundo com
taxas de desenvolvimento econômico inigualáveis nos últimos 30 anos, nunca
antes verificadas na historia conhecida por nenhuma nação ou região do planeta.
A Historia e a realidade
Aliás, foi em
Fevereiro de 1972, deixando de lado as conturbadas relações e as inimizades de
tempos passados, numa jogada estratégica absolutamente inacreditável no embate
da guerra fria, foi a visita de Nixon à Beijing que iniciou a caminhada de
aproximação China-EUA = distanciados e adversários declarados desde que os
exércitos vitoriosos de Mao, em1949, expulsaram para Formosa (Taiwan) as
derrotadas tropas de Chang-Kai-Sek - Nixon,
numa rara antecipação do futuro, qualificou o período de sua visita como “a
semana que mudou o mundo”.
Hoje, uma densa
teia de interesses une os dois países e contribuem diretamente para manter
o equilíbrio entre as duas potências. E que os dois países são os maiores sócios
comerciais do planeta; os EUA, que são, disparados, os maiores inversores de
capital privado na China, têm participação em mais de 14.000 empresas naquele
país, inclusive muitas de tecnologia de ponta, somando investimentos diretos de
mais de US$ 700 bilhões; a China, por sua vez, tem mais de US$ 950 bilhões de
suas reservas aplicados em bônus do Tesouro Americano; empresas e instituições
de ambos os países fazem trabalhos conjuntos de pesquisa em dezenas de áreas
estratégicas; o intercambio tecnológico, científico, educacional e cultural
atinge níveis impressionantes e cresce aceleradamente.
O dragão e a águia
parecem que acharam, incrivelmente, um ninho comum.
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