terça-feira, 28 de abril de 2009

OS IRMÃOS


Parece ganhar espaço no saber convencional dos líderes mundiais que os caminhos para alcançar o convívio harmônico entre as nações e o exercício efetivo da democracia passa, obrigatoriamente, pela solução dos grandes problemas mundiais, que abrangem temas como exclusão social, educação, pobreza, direito das minorias, convívio entre etnias e religiões, integração econômica, controle de armamentos, soberania, meio ambiente, ética na política, corrupção, comércio internacional, papel das Nações Unidas, desenvolvimento sustentável, enfim, os temas cruciais podem estender-se e preencher as agendas dos diferentes fóruns internacionais que procuram uma saída para os tempos difíceis que vivemos hoje e que são uma evidente ameaça para o futuro da humanidade.

Ricardo Lago, ex-presidente do Chile e presidente em exercício do Clube de Madrid - organização internacional que patrocina mecanismos para consolidar a democracia e a paz e que tem a participação de mandatários de qualquer país do mundo, tanto os que estão em exercício como os “ex” – abriu um encontro de líderes mundiais com palavras contundentes:
“Os desafios que dão forma a presente crise são sistêmica e estão longe de implicar apenas às instituições financeiras. Temos na nossa frente à oportunidade sem precedentes de repensar o modo no qual as lideranças fizeram as coisas no passado e de promover reformas importantes para alcançar um modelo mais adequado para atender as necessidades da sociedade, o que resulta fundamental para sustentar e solidificar a democracia.

Também, o ex-presidente espanhol, Felipe González, na sua coluna de “El País”, de Madri, afirmou
"a necessidade de um esforço de construção de uma nova ordem internacional para o Século XXI, onde espaços supranacionais como a União Européia e o MERCOSUL, poderiam configurar uma nova forma de governabilidade mais equilibrada, mais cooperativa, mais solidária”.

O que reforça a idéia que os países do Cone Sul podem trazer uma contribuição muito mais importante para amenizar e solucionar os problemas latentes em cenários que hoje apresentam um elevado potencial de instabilidade. Daí, nunca é demais reiterar a imperiosa necessidade de uma sólida aliança entre os dois principais parceiros, Brasil e Argentina, cujos desentendimentos, há menos de uma geração atrás, representavam uma ameaça real para a formatação de uma zona onde imperassem a paz e a democracia, condições fundamentais para o desenvolvimento, o bem-estar de seus povos e o respeito da comunidade internacional.

Na sua 13ª viagem à Argentina - uma prova a mais da importância do vizinho - o presidente Lula admitiu que Brasil e Argentina têm algumas disputas comerciais, mas não deixou de pôr água na fervura: "
Obviamente, nessa crise tivemos alguns problemas em nossas relações comerciais. Mas não há razão para briga. É motivo para sentar à mesa e conversar. Não consigo imaginar o Brasil e a Argentina separados".

O dito pode ser considerado um chamado à reflexão para aqueles que, teimosamente, tanto em Argentina como em Brasil, pugnam por esquecer os benefícios do MERCOSUL - provados e comprovados ao longo dos últimos 18 anos - no altar dos interesses de lobbies poderosos, de tecnocratas sem maior comprometimento e de políticos desnorteados.

Será, no caso dos políticos brasileiros, um problema de falta de contato com a realidade em conseqüência de menos passagens aéreas disponíveis para viagens de trabalho– com a família – a Buenos Aires?

sábado, 25 de abril de 2009

OS LATINO - AMERICANOS

Na Cúpula das Américas, ocorrida no último fim de semana em Trinidad e Tobago com a participação dos mandatários de todos os países da região, inclusive o presidente Obama, dos EUA, as discussões foram além das saídas para a crise global e o fim das restrições a Cuba por parte da nação mais poderosa do mundo, para focalizar temas chaves para o desenvolvimento regional, sintetizados em: “Assegurar o futuro de nossos cidadãos pela promoção da prosperidade humana, segurança energética e sustentabilidade ambiental.”

Desde que esses propósitos são comuns a todos os países e se encaixam perfeitamente em qualquer fórum de discussão dos problemas que afligem mais de 90% dos habitantes do planeta, fica a sensação de uma (outra) promessa plena de retórica, produzida pela burocracia internacional de plantão e que todos os presidentes assinam com a pompa que a ocasião merece.

Mas que, na prática, se parece mais um (outro) trecho de um discurso para boi dormir, especialidade de nossos (e dos outros) políticos, invencíveis na arte de enfeitar e esconder a realidade com termos soberbos.

Em tempo, vale uma lembrança: Em agosto de 1961, em Punta del Este (Uruguai), na reunião do Conselho Econômico e Social Interamericano (CIES), com a presença de todos os membros da Organização dos Estados Americanos (OEA) se aprovou a criação da Aliança para o Progresso, com objetivos igualmente ambiciosos para a promoção do bem estar dos latinos desse pedaço do mundo.

Ainda que fortemente apoiada pelo então presidente dos EUA, John Kennedy, - símbolo da expressão de seu idealismo e de sua política para America Latina - infelizmente, na vida real, ficou no papel e na atualidade, quase cinco décadas depois, as carências sociais ainda são parte do quotidiano de dois de cada três dos 570 milhões de habitantes da região.

Mas, nem tudo está perdido. O Brasil foi reconhecido pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) como exemplo na aplicação de “
tecnologias sociais”, que podem ser aplicadas em outros países da América Latina e em áreas carentes do mundo todo.
Esclarecendo: Essas tecnologias compreendem produtos, técnicas ou metodologias
desenvolvidas a partir da interação com a comunidade e que representam efetivas soluções de transformação social.

Ou melhor dito:São as pessoas de cada comunidade que pesquisam, desenvolvem e aplicam soluções próprias para resolver seus problemas, em áreas como agro ecologia, reciclagem, bio-energia, captação de água de chuva para a produção de alimentos, aquecedores solares de baixo custo, incubação de empreendimentos solidários, utilização mais produtiva do espaço nas escolas, saúde familiar, etc.

É um conceito novo, dinâmico e que exprimem muitas das soluções criadas a partir de uma interação de saberes tradicionais e técnicos. É pensada, desenvolvida e reaplicada com uma intencionalidade de promoção multidimensional da comunidade.

(
Uma olhada em nosso blog anterior, de 21/04/09 “Sonho Meu”, vai ser importante para ampliar a visão do tema).

E, voltando à Cúpula, atende os princípios do desenvolvimento pretendido, desde que tem incorporado a dimensão do “humano”, no sentido de que deve estar voltado para as pessoas; tem a dimensão “social”, no sentido de estar voltado para a maioria das pessoas; e precisa ser “sustentável”, no sentido de que ele deve manter o compromisso com as gerações futuras.

E, pelas suas características, dispensa a necessidade de “viagens e passagens aéreas” por conta do dinheiro da sogra rica.

terça-feira, 21 de abril de 2009

SONHO MEU

Dizem que não existe mentira maior que uma meia verdade. Exemplo: é bem possível que a torrente de discussões acadêmicas sobre quem deve vir primeiro, se o ovo da estabilidade ou a galinha do crescimento, sirva apenas de cortina de fumaça para esconder a falta de um programa de desenvolvimento coerente, correto, sustentável em longo prazo e 100% afinado com os anseios maiores da cidadania.


Quem sabe - a exemplo da China com seu XI Programa Qüinqüenal, que exalta a necessidade de atender prioritariamente as necessidades das camadas mais humildes da população, com preferência total para os aspectos sociais da criação de riqueza - o que falta ao Brasil é um PROJETO que seja o reflexo inequívoco do clamor da imensa maioria do povo brasileiro e, muito especialmente, que transcenda do timing eleitoral e dos interesses deste ou daquele partido.


Ou seja: menos indicadores netamente de cunho econômico, que parecem reduzir tudo a simples estatísticas, como se os seres humanos fossem um híbrido de máquina/zumbi, sem emoções, expectativas e esperanças.


Que bom seria se podemos concordar que esse PROJETO NACIONAL seja um PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, que deve ser entendido como aquele que considera que o crescimento do Produto Interno Bruto, traduzido em tantos bilhões de dólares, somente significa progresso efetivo na medida em que completa os elos da corrente do virtuosismo econômico com políticas permanentes para colocar todos os indivíduos, sem distinções, em igualdade para competir.


E que, ao mesmo tempo em que estabelece como norma constante um profundo respeito pelo meio ambiente, mantêm políticas claras para o crescimento dos setores chaves da economia, sempre de olho para manter o egoísmo natural das forças orientadas pelos mercados no justo calibre dos interesses maiores do País, humanizando e transformando positivamente as relações entre o capital, a tecnologia, o governo e o trabalho.


Outrossim, que não deixe dúvidas sobre a intenção de estabelecer como permanente a iniciativa por parte da sociedade organizada, reduzindo e transformando, paralelamente, o papel do estado. E que faz do governo uma bem aceitada estrutura, regida por princípios de austeridade, eficiência, transparência e produtividade, exercendo seu papel com eficiência para manter a inflação, as contas públicas e os endividamentos interno e externo, sob absoluto controle.


Igualmente, que dá a mesma importância à transferência de conhecimentos como a introdução de formas inovadoras para completar permanentemente a educação de cada indivíduo como ser humano-social, preparando-o melhor para um ambiente onde as leis são claras, aplicáveis por uma justiça rápida, eficiente, isenta e respeitada.


Atrevo-me a pensar que, caso essas sejam as bases de um PROJETO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, o PRODUTO INTERNO BRUTO nem precisa crescer muito, desde que, sem dúvida, aumentará muito a FELICIDADE INTERNA do povo brasileiro.


Mas, sem dúvida, o que precisa crescer muito mais que o PIB da China é o PRODUTO ÉTICO NACIONAL.

terça-feira, 14 de abril de 2009

DROPS MEL & PIMENTA

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Abaixo, uma pequena mostra da aventura ASSIM CAMINHA A HUMANIDADE:

...Jawaharlal Nehru, em 1947, num de seus infindáveis colóquios com Gandhi, dizia: "Para mim, a divisão essencial no mundo moderno não é entre Estados comunistas e não comunistas, mas entre nações providas de uma economia industrial altamente desenvolvida e nações subdesenvolvidas que se debatem para manter a cabeça fora d’água".

.....Se, nos próximos 50 anos, toda a humanidade tivesse o mesmo padrão de vida que desfrutam os países mais desenvolvidos, seriam necessárias 5 ou 6 terras para satisfazer as demandas geradas por essa opulência.E o planeta, tal como o conhecemos hoje, seria totalmente devastado, fazendo praticamente impossível a vida e até, provavelmente, a continuidade de nossa civilização.

....Africa, independentemente de quaisquer análises mais profundas, dá a impressão de um continente sem sorte, ainda que 4000 anos atrás já foi o berço de civilizações esplendorosas comparáveis com aquelas que brilhavam no extremo oriente. Mas sua proximidade com Europa, sua fraqueza militar, seu desconhecimento das armas de fogo e a promessa latente na exploração de suas imensas riquezas, eram uma isca irresistível para os impérios europeus dos Séculos XVIII e XIX, que não vacilaram em extrair o máximo de suas sofridas populações e deixaram como herança maldita muitas das mazelas de sua situação atual.

....O aumento notável da produção de alimentos na China demonstra claramente que não existe obstáculo instransponível para o que pode fazer o individualismo empreendedor aliado a uma nova organização social e o necessário apóio técnico. E com a retaguarda de uma férrea vontade política.


....Nos países mais ricos, é natural que grande parte de seus habitantes tenha a esperança de desfrutar de um ganho adequado e crescente. Esse segmento da população habitua-se a que isso é perfeitamente natural, condicionando assim seus desejos e expectativas a esse modo de ver sua existência. Assim sendo, existe uma forte habituação à idéia de consumos continuamente crescente, conceito matriz de um dos credos sagrados do sistema capitalista-liberal: Mais de tudo, sem limites.


....Bangladesh, um dos países mais pobres do mundo, é cenário de uma das experiências sociais mais notáveis das últimas décadas que, por outra parte, serve também para confirmar uma verdade universal: “Diferentemente dos mais ricos, os pobres não dão calote”.
Tudo começou quando Muhammad Yunus, professor e economista, após uma mortífera fome que assolou seu país, fundou em 1976 um pequeno banco que se propunha a oferecer acesso ao crédito aos mais pobres que, em geral, não dispunham de garantias, de avalistas, de cadastro positivo, enfim, tinham apenas, sua vontade de trabalhar.
Assim nasceu o banco Grameen (que significa povoado), que implantou um sistema de "microcréditos" que permite aos pobres ter acesso a pequenas quantidades de dinheiro. E, de grão em grão, o banco já concedeu mais de 6 bilhões de dólares de pequenos prestamos, conta com quase 7 milhões de clientes – mais de 90%, mulheres – cobra os menores juros do mundo, os créditos incobráveis são próximoss de zero e já exportou seu sistema para mais de 40 países.

Em 2006, em consideração as suas notáveis realizações, Grameen e Yunus foram agraciados com o Prêmio Nobel da Paz.

(ADVERTENCIA: Devido aos possíveis riscos de ataques de conciência pesada, a leitura do trecho abaixo é terminantemente proibida para 66,6%% dos políticos das Américas, da Europa, da Ásia..........).

.....Segundo Confúcio, “apenas o homem nobre (em termos de moral) deve ser governante. E, caso não se ajuste a esse ideal, deve rodear-se de conselheiros virtuosos. As ações do homem nobre no estado e na sociedade são o reflexo de sua moral, sua capacidade de amar, sua obediência filial e a reverência a seus ancestrais”.

sábado, 11 de abril de 2009

CORAGEM

Na medida em que a “crise globalizada” faz pedaços os fundamentos da economia mundial, uma coisa está clara: para evitar outra tempestade financeira de tal magnitude, todas as partes com poder de decisão precisam contribuir para uma virada radical das posições que privilegiam o interesse de minorias, bastantes poderosas para influir diretamente na formulação de leis e regulamentos que protegem, de forma ardilosa, suas atividades.

Insistir em subterfúgios - como, por exemplo, usar o expediente mais que falacioso de jogar a culpa pela crise global nos países emergentes da Ásia lamentando seu ”excesso de poupança” -. é apenas uma mostra a mais do cinismo do “sistema”, que não assume –nem vai fazê-lo – sua responsabilidade pelo caos planetário.

Do lado de fora do muro de desculpas e argumentos erguidos para defender os “banqueiros brancos de olhos azuis”, na expressão do Presidente Lula, surgem dezenas de vozes com autoridade - e merece ficar registrado, com singular valentia - bastante para colocar tudo sob a luz da verdade, como nada menos que a do presidente da Reserva Federal dos EUA, Ben Bernake, que não vacila em afirmar que “os Estados Unidos e outros países industrializados carecem dos mecanismos de supervisão necessários para fiscalizar o setor financeiro”.

Ou, em outras palavras: não existem controles adequados para evitar a orgia desenfreada de irresponsabilidade na administração do fluxo, manejo e destino do dinheiro no mundo. Impera, com liberdade absoluta, a lei do mais forte (rico) em nome do “deus mercado” para competir sob a bandeira de “o que importa é ganhar mais, e mais, e mais".


Naturalmente, a ética, a honestidade e o interesse público não podem nem passar por perto e, não devemos esquecer, que aqui na terra tupiniquim temos alguns exemplos dignos de figurar num lugar de honra no registro de “os 1.000 mais desonestos e espertinhos do planeta”.

A rapidez de propagação e profundidade da crise também tem deixado sem pai e sem mãe a tese defendida a unhas e dentes pelo “sistema” de que “a mínima regulamentação é a melhor regulamentação”. Só em terra de anjos!!

Aqueles que apóiam um sistema estruturado sobre o “laissez-faire”- liberdade econômica sem intervenção do governo – deveriam aprender que as forças do mercado têm “um lado obscuro”, dominado pela cobiça, acobertado no egoísmo e turbinado pelo consumismo desenfreado.

E, em tempo de mudanças profundas, muitos países deveriam pôr as barbas de molho e fazer ajustes nas suas estruturas econômicas para fazê-las menos vulneráveis à crises num mundo onde a única certeza é que tudo muda.

Com a coragem necessária para enfrentar o custo político de decisões impopulares no curto prazo, para construir a muralha que defenderá o país das possíveis turbulências do futuro.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

A LUZ NO FIM DO TÚNEL


Com um consenso nunca antes visto na história das (muitas) convulsões da economia capitalista, os países do G-20 chegaram a um acordo inédito sobre o calibre, a direção e o alcance do foguete que deve atingir, com gigantescos efeitos saneadores, a crise globalizada.

Tenhamos Fe. Sejamos otimistas. Temos que acreditar que aquilo que foi dito nas conferencias de imprensa assim como tudo o que esta escrito na Declaração Final da Cúpula, é para ser cumprido. E também exercitemos nossa boa vontade para acreditar nos efeitos dos “remédios” que atacarão os flagelos da desordem planetária. Ao final, algum efeito devem fazer os cinco trilhões de dólares que ajudarão na recuperação da economia mundial em desespero. (Três vezes o PIB do Brasil!!).

E claro que assustam as imagens dessa ciranda tenebrosa de causa-efeito-causa, turbinada pela atividade econômica ladeira abaixo; desemprego em massa; queda vertiginosa do comércio internacional; aumento insuportável da mortalidade, fome e doenças nos países mais pobres; ameaças de protecionismo; redução brutal dos investimentos e tensão crescente entre os países, na medida em que as perspectivas ficam obscurecidas pela eminência de uma recessão de efeitos sociais catastróficos. Enfim, uma visão digna do apocalipse!!

De tudo, o pior é a perda da esperança, é o desespero daqueles que vem seus sonhos morrer engolidos pelo turbilhão do caos do sistema sem rumo. Esses, os mais numerosos, geralmente os que menos têm, são sempre as primeiras vítimas.

Mas, agora tem uma luz. E que brilha muito mais forte porque é alimentada pelo consenso entre as 20 nações mais poderosas do planeta. Ficaram de lado as divergências entre o mais poderoso (EUA); os mais ricos (os países da Europae o Japão); os maiores emergentes (Brasil, Rússia, Índia, e China); os latinos (Argentina e México); e todos os demais participantes desse encontro único, inédito e que, seguramente, será um marco nas relações internacionais.

O compromisso final pode ser resumido em:
"Estamos empreendendo uma expansão monetárial concertada e sem precedentes, que salvará ou criará milhões de empregos que, de outra forma , teriam sido destruídos, na expectativa de que até o fim do ano que vem somará US$ 5 trilhões, aumentará a produção em 4% e acelerará a transição para uma economia verde". (Aqui, a Petrobras e os produtores brasileiros de combustíveis alternativos não sabem como esconder os sorrisos).

Para finalizar, eclipsando todos os demais, tanto por suas propostas e opiniões como por seu carisma e “charme” pessoal, dois presidentes ganharam uma nova liderança – que deve ser somada àquela que já desfrutavam – e que, na realidade, se estende a seus respectivos países:
Barack Obama e Lula.

Bom para todos.