quarta-feira, 24 de abril de 2013

O DIA DA MÃE TERRA

O DIA DA MÃE TERRA


O passado
Em 22 de Abril, sob os auspícios das Nações Unidas desde 2009, se celebra o DIA INTERNACIONAL DA MÃE TERRA que procura trazer um momento especial de reflexão a seus ingratos filhos e, nessa homenagem, lembrar da urgente obrigação de harmonizar o crescimento da economia e as necessidades da sociedade com a preservação da natureza.
Na verdade, no decorrer de sua caminhada pelo Planeta o homem demonstrou ser um predador nato, condição sensivelmente agravada nos últimos 300 anos com o florescer da Era Industrial apoiada na exploração e usos crescentes de combustíveis fósseis, notadamente petróleo e carvão.
O que nos leva afirmar que toda a saga civilizatória dos tempos modernos foi construída sobre materiais finitos, exauríveis, poluidores, extraídos das entranhas do planeta, aos qual o “homem civilizado” acrescentou alegremente, no auge de sua fúria devastadora, um longo inventário de tropelias - cinicamente resguardadas por interesses supostamente legítimos - entre as quais guardam duvidosos lugares de honra, a poluição, o uso indiscriminado de agrotóxicos, a devastação das florestas e a invasão predatória dos santuários naturais. Mas, tudo (a consciência precisa ficar tranqüila!) - justificado em nome do “progresso”.

Nos últimos 100 anos, essa dupla sinistra deixou um caminho de iniqüidades, crimes, ditaduras, monopólios, guerras, conflitos intermináveis, doenças e trabalho subumano. E, de um modo ou outro, a expansão e a essencialidade de seu uso foram suficientes para justificar e encorajar muitos dos malefícios de nossa civilização, acobertados na ambição, na falta de escrúpulos, na ânsia de poder, na paixão pelo lucro e em ações militares que, em parte, contribuíram para moldar politicamente nosso planeta.

O futuro
É natural que a saída de um padrão predador, que já emplacou os 300 anos, não pode fazer-se do dia para a noite e, muito menos, sem resistências ferozes daqueles ainda aferrados tenazmente ao sistema predominante de produzir riqueza. E que, na verdade, seja por incapacidade de migrar para um novo modelo, seja por sentir seus interesses ameaçados, seja por ignorância, seja por puro egoísmo, enfim, as resistências são enormes e alimentam a corrente para “deixar tudo como está”. Sem esquecer que nesse esforço contra a sobrevivência do Planeta, marcam presença muitas das grandes empresas globais que fazem unicamente do lucro a razão de sua existência. “Duela a quién duela”.
Quem sabe a mudança salvadora venha na forma de fazer prevalecer uma ECONOMIA VERDE, definida como pela ONU como “aquela que resulta em melhoria do bem-estar humano e da igualdade social ao mesmo tempo em que reduz significativamente os riscos ambientais e a escassez ecológica. Sustenta-se sobre três pilares: é pouco intensiva em carbono, é eficiente no uso dos recursos naturais e é socialmente inclusiva”.

Essa definição, na sua amplitude e abrangência, atende os objetivos de desenvolvimento, justiça social e respeito pelo meio ambiente e, a partir dessas premissas, fortalece a idéia de que seus princípios não são excludentes entre eles nem um obstáculo ao crescimento, mas sim um novo motor para acelerar a criação de um modelo sustentável que, além de mais, seja um gerador líquido de empregos decentes assim como a base de uma estratégia vital para eliminação da pobreza.
Esse conceito está ainda longe de gerar unanimidade entre governos, comunidade científica, sistema econômico e sociedade civil, tais as implicações e interpretações para sua aplicação. E, naturalmente, existem dúvidas sobre os efeitos que essa nova forma de construir a modelagem do futuro econômico-social possa vir a influir nos negócios, na vida e no bem estar da humanidade. Mas em geral, pelo menos de boca, existe a concordância de que algo tem que mudar para deter a devastação do Planeta que ameaça a sobrevivência de nossa civilização. O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL, ANTES QUE SEJA TARDE!
Os benefícios
Vale lembrar que a proposta de transição não é algo totalmente novo, já que nas últimas duas décadas o bom senso político/econômico vem sinalizando que aderir a esse conceito rende votos – Alemanha é um bom exemplo - e, do ponto de vista econômico, pode significar vultosos novos negócios - as energias alternativas são uma das tantas inovações que pedem passagem.
E tem, entre tantas, suas vantagens indiscutíveis no nível de empregos: A transição para uma economia mais verde poderia gerar entre 15 e 60 milhões de novos empregos em nível mundial nas próximas duas décadas e tirar dezenas de milhões de trabalhadores da pobreza, segundo um relatório produzido pela Iniciativa Empregos Verdes-uma parceria entre o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Organização Internacional do Trabalho (OIT), Organização Internacional de Empregadores (OIE) e a Confederação Sindical Internacional (CSI).
Não duvidem: É NECESSÁRIO, NÃO, MELHOR, É VITAL MUDAR PARA NOVAS FORMAS DE PRODUZIR RIQUEZA E PROCURAR NOVAS ALTERNATIVAS PARA ATENDER AS NECESSIDADES DA SOCIEDADE DE HOJE E DOS TEMPOS QUE VIRÃO.

A Mãe Terra agradece e retribuirá generosamente!

msnozar@yahoo.com.br





 O passado
Em 22 de Abril, sob os auspícios das Nações Unidas desde 2009, se celebra o DIA INTERNACIONAL DA MÃE TERRA que procura trazer um momento especial de reflexão a seus ingratos filhos e, nessa homenagem, lembrar da urgente obrigação de harmonizar o crescimento da economia e as necessidades da sociedade com a preservação da natureza.
Na verdade, no decorrer de sua caminhada pelo Planeta o homem demonstrou ser um predador nato, condição sensivelmente agravada nos últimos 300 anos com o florescer da Era Industrial apoiada na exploração e usos crescentes de combustíveis fósseis, notadamente petróleo e carvão.
O que nos leva afirmar que toda a saga civilizatória dos tempos modernos foi construída sobre materiais finitos, exauríveis, poluidores, extraídos das entranhas do planeta, aos qual o “homem civilizado” acrescentou alegremente, no auge de sua fúria devastadora, um longo inventário de tropelias - cinicamente resguardadas por interesses supostamente legítimos - entre as quais guardam duvidosos lugares de honra, a poluição, o uso indiscriminado de agrotóxicos, a devastação das florestas e a invasão predatória dos santuários naturais. Mas, tudo (a consciência precisa ficar tranqüila!) - justificado em nome do “progresso”.

Nos últimos 100 anos, essa dupla sinistra deixou um caminho de iniqüidades, crimes, ditaduras, monopólios, guerras, conflitos intermináveis, doenças e trabalho subumano. E, de um modo ou outro, a expansão e a essencialidade de seu uso foram suficientes para justificar e encorajar muitos dos malefícios de nossa civilização, acobertados na ambição, na falta de escrúpulos, na ânsia de poder, na paixão pelo lucro e em ações militares que, em parte, contribuíram para moldar politicamente nosso planeta.

O futuro
É natural que a saída de um padrão predador, que já emplacou os 300 anos, não pode fazer-se do dia para a noite e, muito menos, sem resistências ferozes daqueles ainda aferrados tenazmente ao sistema predominante de produzir riqueza. E que, na verdade, seja por incapacidade de migrar para um novo modelo, seja por sentir seus interesses ameaçados, seja por ignorância, seja por puro egoísmo, enfim, as resistências são enormes e alimentam a corrente para “deixar tudo como está”. Sem esquecer que nesse esforço contra a sobrevivência do Planeta, marcam presença muitas das grandes empresas globais que fazem unicamente do lucro a razão de sua existência. “Duela a quién duela”.
Quem sabe a mudança salvadora venha na forma de fazer prevalecer uma ECONOMIA VERDE, definida como pela ONU como “aquela que resulta em melhoria do bem-estar humano e da igualdade social ao mesmo tempo em que reduz significativamente os riscos ambientais e a escassez ecológica. Sustenta-se sobre três pilares: é pouco intensiva em carbono, é eficiente no uso dos recursos naturais e é socialmente inclusiva”.

Essa definição, na sua amplitude e abrangência, atende os objetivos de desenvolvimento, justiça social e respeito pelo meio ambiente e, a partir dessas premissas, fortalece a idéia de que seus princípios não são excludentes entre eles nem um obstáculo ao crescimento, mas sim um novo motor para acelerar a criação de um modelo sustentável que, além de mais, seja um gerador líquido de empregos decentes assim como a base de uma estratégia vital para eliminação da pobreza.

Esse conceito está ainda longe de gerar unanimidade entre governos, comunidade científica, sistema econômico e sociedade civil, tais as implicações e interpretações para sua aplicação. E, naturalmente, existem dúvidas sobre os efeitos que essa nova forma de construir a modelagem do futuro econômico-social possa vir a influir nos negócios, na vida e no bem estar da humanidade. Mas em geral, pelo menos de boca, existe a concordância de que algo tem que mudar para deter a devastação do Planeta que ameaça a sobrevivência de nossa civilização. O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL, ANTES QUE SEJA TARDE!
Os benefícios
Vale lembrar que a proposta de transição não é algo totalmente novo, já que nas últimas duas décadas o bom senso político/econômico vem sinalizando que aderir a esse conceito rende votos – Alemanha é um bom exemplo - e, do ponto de vista econômico, pode significar vultosos novos negócios - as energias alternativas são uma das tantas inovações que pedem passagem.
E tem, entre tantas, suas vantagens indiscutíveis no nível de empregos: A transição para uma economia mais verde poderia gerar entre 15 e 60 milhões de novos empregos em nível mundial nas próximas duas décadas e tirar dezenas de milhões de trabalhadores da pobreza, segundo um relatório produzido pela Iniciativa Empregos Verdes-uma parceria entre o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Organização Internacional do Trabalho (OIT), Organização Internacional de Empregadores (OIE) e a Confederação Sindical Internacional (CSI).
Não duvidem: É NECESSÁRIO, NÃO, MELHOR, É VITAL MUDAR PARA NOVAS FORMAS DE PRODUZIR RIQUEZA E PROCURAR NOVAS ALTERNATIVAS PARA ATENDER AS NECESSIDADES DA SOCIEDADE DE HOJE E DOS TEMPOS QUE VIRÃO.

A Mãe Terra agradece e retribuirá generosamente!

msnozar@yahoo.com.br









terça-feira, 16 de abril de 2013

ARMAS PARA GANHAR A GUERRA DOS MERCADOS


Não sem razão que o desempenho exportador da maioria dos países asiáticos – a China na cabeça – desperte admiração e até uma pouco disfarçável inveja dos principais responsáveis pela promoção de vendas internacionais dos principais “players” dos negócios globalizados, destacando-se o Brasil entre aqueles que muito gostariam acompanhar o dinamismo de seus “colegas” nas terras do sol nascente.

Todos esses vencedores das gurras dos mercados têm em comum, pelo menos, um aspecto : utilizam eficientemente todos as armas do arsenal do marketing internacional, superando largamente os EUA, desde sempre tido e cantado como mestre supremo na criação e aplicação de ferramentas eficientes de vendas.

E, francamente, não foi apenas o diferencial de preços, os esquemas de financiamento inovadores e as condições preferenciais que foram ao encontro das necessidades dos compradores. Foi, também e muito especialmente, a adoção de uma política para o longo prazo, elaborada com base num planejamento inteligente que contempla cuidadosamente os pormenores de uma tarefa sabidamente colossal.

Em 2012 e nos dois primeiros meses de 2013, se, por um lado, sobram explicações (políticas, técnicas, circunstanciais) para explicar o desempenho apenas sofrível de nossas vendas internacionais – a China contribuiu, uma vez mais, para que o descalabro não fosse maior – não é menos verdade que a evolução de nosso comercio internacional apenas acompanhou aquilo que acontecia no mundo. Ou seja: Como país, seguimos a corrente, sem demonstrar capacidade de crescer além da burocracia de estatísticas bem comportadas.

Claro está que é necessário ir além e não fixar-se no triste, e até inexplicável,
exemplo do desempenho do PIB, cujas cifras finais são o campo de batalha da burocracia (burrocracia?) que busca algo para justificar-se, discordando de centésimos de hum por cento sobre qual é a algarismo final para registrar esse comportamento aquém do mínimo para dar sustentabilidade à economia brasileira.

Nesse cenário cinza, o que resta então para as P&M brasileiras que devem travar batalhas desiguais com adversários muito melhor aquinhoados para ganhar – ou manter –seu espaço nos mercados internacionais?

No mínimo, tentar ganhar a batalha nos dois fronts, interno e externo, onde se trava a luta internacional de conquista dos mercados:

Internamente, ganhando competitividade mediante duas ações paralelas : a primeira, mexendo criativamente na estrutura interna da empresa, para ganhar em produtividade, preço e qualidade; a segunda,  com  mais incentivos, governamentais e privados, especialmente  financiamentos, isenções especiais, trámites  burocráticos simplificados, políticas de apoio a longo prazo, etc..

No front externo, surge uma idéia inovadora para utilizar ficientemente  todos os instrumentos do arsenal de marketing internacional: Implantação de uma rede de TRADE CENTERS BRASILEIROS  NOS PRINCIPAIS CENTROS DE NEGÓCIOS DO  MUNDO com potencial para importar produtos das P&M.

Operando como centros de negócios brasileiros no exterior especializados no apoio às P&M, teriam espaços adequados para exposição permanente de produtos em esquemas rotativos, além da missão de  coordenar e/ou executar diversas ações de marketing, tais como vendas; promoção de eventos; lançamentos de produtos; publicidade; pesquisa de compradores, de concorrentes, de tendências, de potencial de mercado, de preferenciais, de preços, etc.; apoio direto á participação de feiras & exposições; recepção e organização da agenda de missões empresariais; assessoria integrada em comércio exterior, focalizando seu mercado de atuação; implementação de parcerias; etc.

Essa rede mundial, inicialmente com 40 TC, pode ser idealizada  para atender objetivos ambiciosos, como o de multiplicar por 2,5 o numero de P&M exportadoras, passando das 4.000 atuais para 10.000  num prazo entre 5-7anos, com uma exportação total de aproximadamente US$ 15 bilhões/ano.

O inacreditável é que a implantação desse projeto, até sua auto-sustentação e rentabilidade, não é superior aos US$ 30 milhões em 5 anos ou apenas 0,2% das vendas anuais!

Resta o consolo, por não fazer, admirar e admitir que os asiáticos são os novos mestre do marketing internacional.

  

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